Eu nunca tive chance nessa vida
Tudo o que eu tinha era ilusão
Sempre foi só eu nessa corrida
E só sentia o bater do meu coração
Aconteceu que em uma lua cheia
Caminhando sozinho eu vi
Um vulto, uma coisa feia
Um grito de dor eu ouvi
Depois seguiu-se o silêncio
Tentei me manter acordado
Ao meu lado estava Inocêncio
Que, como sempre, estava drogado.
Então eu fui caminhando
Me esgueirando pela escuridão
De repente senti alguém me agarrando
Me jogando com força no chão
A dor da queda foi pequena
Em vista da outra dor que veio
Nunca mais me esqueço daquela cena
E do meu sangue escorrendo sem freio.
Em toda lua cheia eu ouço o mesmo grito
Mas ninguém mais acredita nessa história
Ser lobisomem é ser um mito
E cada dia sóbrio é uma vitória.
Quem aí tem medo de lobisomem? Acho que depois do Crepúsculo ninguém mais, né? hauiauiahuiahi
Beijocas!